quarta-feira, dezembro 21, 2005

3º Tempo









Agora fim de temporada mesmo...
Fim de temporada de apresentações...
Fim de temporada de stress...
Fim de temporada sem dinheiro...
Fim daquele cabelo comprido tb!!! Assumi minha identidade original, bem ondulado escuro...ta uma beleza rs... Tava me sentindo um estereótipo do mundinho flamenco...
Agora já ta bão... continuo dançando mas retomo meu projetos q ficaram de stand by este ano chatinho financeiramente. Ano infértil pro meu Mastercard... tadinho ficou mais na carteira q ta até empenado rs...

Mas to feliz pq sobrevivi e vivi integro... contrário de muita gente q encontrei pelo caminho. Os planos vão mudando ... estratégias passam a fazer parte do currículo; muita flexibilidade social... todo cuidado pra o preparo do terreno; mas q terreno?
Devo sofrer de algum mal contemporâneo do “faz tudo”... ainda não li nada a respeito, mas creio q já devam existir teses sobre isto que não sei se é bom ou ruim... só não sei se já deveria estar nesta fase com a idade q tenho.
Mas enfim... compreendo q pré-conceito é um termo muito bem pré-estabelecido... isto cabe as opiniões q tinha a respeito do Serra, do Lula, de namoro, de mulheres em grupo, bailarinos e galegos... rs... brincadeira... mas é sério.
E eu aí na foto em três momentos... fantasma (pois é, aconteceu no domingo passado), fandango e torero.

Peço desculpas aos amigos... não estive muito presente este ano né?
Peço tb q explodam a Belas Artes por mim assim q aparecerem por lá, pois eu não chego mais perto daquele lugar pq posso ter recaídas rs...
Peço as pessoas q me indiquem para trabalhos bacanas tb... ahahaha... aprendi a ser pidão ó! Pode até ser fora de SP... se não mais uma vez ameaço o mochilão pra cima da Línea de la Concepción...
Tb pedi castanholas de filigrana com caixa de ressonância quíntupla, mas acho q o papai Noel não sabe o q é isso...

E vamos nós para 2006 ou a continuação de 5766... alguns dizem q vai ser o ano q o bicho vai pegar de vez, mas como eu estou um pouco cético após o arrastão dos iconoclastas continuarei na minha integridade...

E Chanucá Sameach ... !

1 Comments:

Blogger Isma said...

É caro Rubiño, os anos se passaram, paramos de capturar a Cordoniz com arapuca e Preá com mondé, agora vamos ao supermercado e compramos a carne congelada, quando queremos a farinha, não precisamos mais plantar a manaíba, esperar 2 anos tratando a muda de mandioca e tratar a raiz no aviamento... Vamos ao mega-mercado, compramos 1 kilo e pronto. Os jacás de bambu feitos em casa foram substituídos pela “tapauer”. Já não plantamos mais cabaça na cerca e fazemos e cumbucas, temos de comprar o vasilhame. Não vamos mais tomar banho no rio. Pescar? Só pagando o quilo. Para que cavar uma cacimba em casa se pagamos pela água caindo em cima do novo alguidar de inox? (pia). Se o cachorro do meu avô o ajudava a guiar a boiada pela estrada, localizava vaca no mato e vivia feliz comento pouco, alguns dos que conhecemos hoje são bonitinhos de ver, mas não fazem nada, pagamos planos de saúde, banho e tosa e eles ainda fazem o favor de morrer de “pedra nos rins” (tenho a sensação de que os cachorros passaram a ter doenças de humanos de uns tempos para cá). Chapéu de palha agora é boné Von Douche (com um pequeno ajuste de preço).
Pois é, a vida do citadino moderno é bem facilitada no sentido de que temos quem vá ao mato e à roça providenciar a nossa comida, mas o preço disso tudo é bem alto, você tem tudo, desde que pague. O problema não está exatamente nisso, na essência, não existe qualquer problema em pagar para alguém fazer o que você prefere não fazer. A bosta acontece quando impõem necessidades, nos modismos, na massa imbecil hipnotizadas pela novela!!! Bom, já conversamos bastante sobre nossas contas e concordamos e muitos pontos... Mas não se preocupe tanto, sobreviveremos...

Abraço

Isma

22 de dezembro de 2005 às 16:49  

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