sábado, junho 18, 2005

I see...



To tentando ao menos...
Pois a semana foi preta...
E que dor no ego... e que dor no coração... e na alma...
Ai...
Claro, a evidencia do terremoto de segunda-feira ... terremoto literal, meu bairro tremeu, vai ver veio lá do Chile. E os estudos eubióticos fizeram mais um ponto, comprovam assim as varias pessoas afetadas; eu, por exemplo, por um ser que amo muito... que porrada.
E foi em Shavuot também...
Aí surtei mesmo! Tentei segurar a onda no começo, mas resolvi descer meeesmo pra subir logo (de novo); foi bom, to subindo.
Por essas e outras comprei uma caixa de inox da Caran D'Ache de 120 lápis de cor aquareláveis... mais uma coisa que parece ser bobagem mas não é, muito importante neste momento.... vou pagando em 4 vezes. E que delicia, que tesão, foi amor a primeira vista. Foi só abrir a caixa e a primeira lágrima rolar batizando o que viria ser meu.
To manteigão.
A sensação de perder algo me fez agir assim, perdi um pouco o controle; não aconselho ninguém fazer isto, pois não foi minha primeira (e nem ultima) vez.
E quantas lagrimas rolaram... caralho, doeu viu. Mas fui fortão também!
Mas o que perdi não quero encontrar mais, vou reconstruir tudo novo como fiz da primeira vez e que sendo assim o Supremo Arquiteto do Universo nos ajude nesse momento, pois sei que o meu caso foi uma pontinha do solavanco que pode vir pela frente na Terra. Coisas que nunca imaginaríamos serão revistas e postas em prova, pra ter certeza mesmo de quem somos na real... é assim que pelo visto as coisas vão acontecer com todos daqui pra frente.
Muitas mudanças... já vinha sentindo... a exposição dos czares ta acabando e já já vou ter que deixar o luxo da Faap e ir pra sabe lá onde; já dei tchau também pra Belas Artes, curso mal estruturado! De inseguro já basta eu! Arrogância dos professores ou prepotência minha? Não gostei, fiquei bem triste em ter que parar de estudar, mas antes assim do que ter que ficar fazendo trabalhozinhos de colegial e ficar desenvolvendo "achismos". Droga.
E o final de semana se tudo for como indica ser deve fechar com chuva, é um bom selo. Só espero que não chova domingo na hora que estivermos no palco aberto do Memorial do Imigrante.
É isso, vamos colorir e produzir mais agora... é daqui pra diante.
Devemos nos preocupar com coisas mais nobres, esta consciência insalubre restará apenas aos mais pobres, vamos precisar de muita estrutura ...
Minha lógica funciona quando acontecem coisas como nesta semana: vem de dentro pra fora, do sutil para o denso, se eu me colocar como parte sutil a parte densa seria a sociedade pela complexidade do conjunto o mundo, e o universo, e o cosmo e assim vai. E eu não fui o único da semana... aí tem coisa...
Nada acontece acaso... por isto, obrigado meu amor por fazer com que eu me conheça melhor e fazer conhecer melhor D-us...
Eu amo como parte de minha alma... como sangue de meu sangue, minha contraparte... juntos ou não prezo que seja muito feliz...

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Caramba, nem acredito, nao sei como cheguei no seu blog, o importante é q cheguei e depois de ler uns textos aleatoriamente e ver algumas fotos percebi que vc foi meu monitor na exposição dos Czares na FAAP! Incrível. Só a internet pra fazer essas coisas, rs
Boa sorte, vc é um ótimo educador
tchau

18 de junho de 2005 às 21:30  
Blogger Isma said...

Já nem disfarça mais a dor... Ops... Na verdade, quando leio seus textos, já nem sei mais dizer se te conheço ou não. Achava que sim, na verdade eu tinha certeza... Mas quem é você Claudio? Pouco sei, ultimamente te conheço como um web-escritor melancólico, cuja obra expressa uma mistura densa de sentimentos. Acho que uma média de 1 post por semana não foi o suficiente para me fazer conhecer você. Mesmo assim estou aqui sempre, vasculhando sobre a sua vida em busca de informações, vejo que está triste.

Neste quase 1 ano de amizade já mudei de opinião sobre sua pessoa algumas vezes, ao final das contas continuo te apreciando desmedidamente, ultimamente apenas de forma contemplativa, o vaso raro protegido por um cubo acrílico hermético... Intocável, caro, indecifrável, rústico e leve, erudito e vanguardista... Obscuro, misterioso, sem dono, assinado por ninguém e patrimônio de todos... Tudo ao mesmo tempo. Ligeiramente careta, mas todos querem ter em casa. Algo que não se sabe o que!!! Apenas sugerem, mas ninguém se atreve a afirmar, tampouco eu.

Dizem que quem conseguir decifrar os códigos ali inscritos terá direito a três pedidos. Mas como tudo, essa pode ser apenas mais uma falácia que transita sobre e sob o tal vaso Claudio... Fica então o pânico da incerteza... O medo incomensurável do desconhecido e a sede de desvendar... Ou não!!!

Decididamente carrega tristeza no coração. Eu achava que era a minha condição que me fazia sofrer contigo, passadas tantas luas cheias as coisas mudaram, algo se desvaneceu, esmaeceu, turvou, amarelou... Mas não o meu carinho e preocupação por você...

Não sei se tem algo a ver com o meu gosto por sofrer, sempre que posso dou uma sofrida só para não perder o costume. Tenho medo do masoquismo de procurar motivos. Paro de tentar entender. Mas nada melhor do que sorrir com gosto, gostaria de arrancar um seu agora, mas decretada e homologada a minha inabilidade para fazê-lo apenas torço para que alguém/algo possa, e muito já... Pois não quero que seja triste. Você sempre me mostrou com sabedoria muitas coisas dessa vida, tenho certeza que consegue explicar pela mesma as razões de sua tristeza

Do seu amigo que vai te amparar sempre

Isma

21 de junho de 2005 às 15:41  
Anonymous Anônimo said...

Sempre leio estupefato, nunca tenho o que comentar...
Comentar o quê? Não precisa comentários, não é verdade?
Meu amigo gitanito, que a gente pensa ser noz, é caixa de Pandora! Não que se abra espalhando males, não! assim não valeria a metáfora! É como alguma coisa que nos assombra, de tão pequenina, caber tanto e tão muito assim, assustadoramente certo, preciso, de pensamento avassaladoramente expansivo que abarca o Todo, ao mesmo tempo em tudo. Nem sei como explicar... Não sei nem se entendo! Sei é que sinto, e forte! Grandioso dentro de mim esse espírito explodindo para além de nervos e veias uma vocação universal.
Será jeito? Puro pensamento? Não sei... Poderia ser um grão de sabedoria, ofuscantemente brilhante, doendo as vistas da gente.
Sim, acho que é isso! Sabedoria! Um cisco divino, como uma estrela, admirada por muitos à distância, mas fatalmente fulminante à proximidade!
Esse é o meu amigo gitanito! Saudade de você! Extermino-a aos pouquinhos, passando por aqui de vez em quando.

13 de julho de 2005 às 12:48  

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